'Mito em chamas' marca a relação do repórter de polícia Carlão com seus companheiros de jornal e com o delegado Paranhos que, nos tempos de estudante, imaginava tornar-se ator. É, também, pelos contornos que expõe, uma espécie de lenda moderna, tal o surrealismo das situações abordadas. 'Mão Branca', neste romance-reportagem, é o 'monstro'. O jornalista Carlão assume o papel do 'doutor Jekyll' e o delegado Paranhos é o policial-desafio, aquele que nem Freud conseguiria explicar.