Este livro é produto de um projeto que tem como norte arquivos, no plural. E que pensa arquivo como necessidade histórica, social, cultural; prática vital para sobrevivência de qualquer sociedade. Como garantia de futuro, nos moldes de Derrida (2001). Como necessidade sobretudo em uma sociedade, como a nossa, que dispõe de tão poucos. Se o arquivo de uma época, conforme Guilhaumou, "nunca é descritível na sua totalidade, ele se dá a ler por fragmentos" (GUILHAUMOU, 2009, p. 124), a aposta que sefaz aqui é do fragmento como entrada de leitura e reflexão - caminhos tecidos por verbetes de diversos pesquisadores que se aventuraram nesta outra prática de composição e circulação do conhecimento. [...]