Desde há muito entende-se que o critério de justiça envolve a correta aplicação da lei ao caso concreto e, para tanto, analisam-se as circunstâncias objetivas e subjetivas do crime. Merecido destaque repousa na imputabilidade do agente posto que ao cometer um crime, ser-lhe-á imposta uma pena ou medida de segurança. Aqui se faz imprescindível a parceria entre operadores do direito e profissionais da saúde mental para que se chegue ao mais próximo possível da aplicação de uma medida justa. Nessa obra abordamos o comportamento de indivíduos com diagnóstico de esquizofrenia que cometeram homicídios consumados ou tentados. Transitando entre a psiquiatria, psicologia e direito, tratamos das perícias em saúde mental, sua realização, aplicabilidade, importância, riscos de simulação (malingering) e fragilidades possibilitando ampliar as discussões acerca da necessidade de uma padronização de protocolos que possam minimizar a fragilidade subjetiva de algumas ações periciais. [...]