Neste livro, Georges Didi-Huberman propõe uma arqueologia da historia da arte, ao formular uma multiplicidade de problemas e debates concernentes às relações entre a arte e o tempo, a partir da noção decisiva de anacronismo, tecida em tramas que envolvem as obras de Aby Warburg, Walter Benjamin e Carl Einstein. O movimento teórico empreendido pelo autor francês lança a imagem no centro do pensamento sobre o tempo, para assim articular novos dispositivos acerca da temporalidade e promover uma releitura da tradição que situa a história da arte como uma disciplina humanista.