Como um carrossel, "na urdidura dos dias sobre seu eixo", o Marlon de Almeida expõe neste livro a fome, a memória, os amores e a morte "sem remendo". Cabe ao leitor encontrar-se com muitos malabaristas andando na calçada, à procura talvez de calçados, enquanto os poemas traçam, cada um, a sua própria trilha, sem cansaço, na esperança de um outro mundo ou ao encalço de um amigo.