Devemos avançar tentando preencher a brecha que as sociedade de Estado abriram na apreensão da realidade, dissociando idéia e ação, projeto e movimento. E essa brecha é profunda, ela toca todos os aspectos das relações sociais. Como dizia Landauer: "O Estado é uma situação, uma relação entre os homens, é um modo de comportamento dos homens entre si", e apóia-se sobre o paradigma dominação/submissão que impregna a seucessão das gerações e a diferença dos sexos. É essa paradigma que funda a assimetria de todas as relações, do policial e do "cidadão", do patrão e do operário, do que sabe e do que não sabe, do homem e da mulher. Na estrutura da dominação unem-se o fantasma, o mito e a instituição. Eis o nó górdio que devemos cortar: a destruição do Estado.