Este livro analisa o papel do sindicalismo norte-americano no Brasil nas décadas de 1960 e 1970. Com foco nas ações da maior central sindical dos Estados Unidos a AFL-CIO, e das entidades financiadas por ela, a autora investiga as atividades educacionais voltadas para a implantação do chamado sindicalismo livre e democrático e para o combate ao comunismo no país. O estudo expõe as contradições, bem como os limites e os desafios da política sindical internacional da AFL-CIO diante dos interesses políticos e econômicos do regime militar. As tensões diplomáticas em torno do mundo do trabalho chamam a atenção para a complexidade das relações transnacionais ocorridas no período da Guerra Fria