Em 'Os Nomes do Ódio', Roberto Romano sai mais uma vez a campo, com o desassombro que o tornou um dos mais empenhados combatentes pelas causas da razão, da ética na política e dos direitos humanos na atualidade brasileira. Para denunciar e enfrentar as diferentes formas de racismo, inclusive em sua metástase antissemita, que vem se insinuando e até reaparecendo abertamente em suas formas neonazistas e no pragmatismo despudorado para negar e, se possível, levar aos campos de extermínio os valores do humanismo e da democracia que se acham constantemente sob sua mira a pretexto de supostas 'realidades' étnicas, sociais, políticas, morais, artísticas e culturais.