A mediunidade, natural no ser humano, eclode obedecendo antes à necessidade evolutiva que à conveniência. A urgência do trabalho conduz à sua prática, e o seu direcionamento estabelece o teor dos frutos. Apanhado de roldão pela manifestação de sua sensibilidade mediúnica descontrolada, a personagem central deste romance, o jovem Ricardo, vê-se envolvido com a ignorância, a própria e a dos que o tentam combater ou ajudar, sobre os mecanismos da mediunidade. Inicia-se pela dor seu aprendizado. Quartel e hospício, rua e Centro Umbandista, Casa Espírita e trabalho. Erros e acertos na busca da felicidade para si e os seus. O progresso é tarefa árdua da qual ninguém pode fugir; também seus benefícios são universais.