Tem sentido falar-se em direitos humanos e cidadania desde que sejam caracterizados como referentes produtores de sentido no embate político pela ocupação do espaço público-estatal. No contexto do sistema capitalista e suas contradições, serão sempre referentes provisórios, frágeis ou fortes, abstratos ou concretos, formais ou eficazes, dependendo da relação de forças. A universalização tanto dos direitos humanos como da cidadania depende da superação das contradições fundamentais do sistema.