Em 178 d.C., o bispo Irineu de Lyon resolveu unificar a Igreja. Para tanto, determinou que eram apenas 4 os evangelhos que narravam a verdadeira história do nazareno. Na época, Irineu escreveu uma carta na qual citava nominalmente o Evangelho de Judas em meio a outros textos que o desagradavam pelo conteúdo “herético”. Quase 2 mil anos após a discórdia entre os primeiros cristãos acerca da verdadeira “missão” de Judas Iscariotes, vem à luz o manuscrito que passou a maior parte desse tempo perdido em uma caverna no deserto egípcio. Nas folhas de papiro escritas no dialeto copta, a antiga língua dos cristãos do Egito, aparece grafado em destaque: Evangelho de Judas. E, nelas, uma revelação: ele não traiu Jesus. A história mais polêmica do cristianismo se transformou neste audacioso trabalho de José Lázaro Boberg, autor de diversos livros de sucesso, que faz agora uma reflexão sobre o verdadeiro papel de Judas na passagem de Jesus pelo planeta Terra.