Ainda que trate de um aspecto pontual da história da arquitetura do século XX, este livro traz uma dupla contribuição. Por um lado, faz uma revisão do momento de crise e reflexão do Movimento Moderno engendrado a partir da dissolução de CIAM, apontando os temas que tornaram evidentes suas fissuras internas e seu próprio esgotamento como estrutura hegemônica. Por outro, é a partir da leitura da obra de alguns arquitetos que propuseram essa revisão crítica, como Aldo van Eyck, Giancarlo de Varlo, Ralph Erskine, Alison e Peter Smithson, que a autora elabora essa revisão, colaborando uma discussão em que os conceitos, os debates e as opiniões manifestas pelos arquitetos ficam evidentes na dimensão dos projetos realizados por eles.