Tudo começou quando o Orkut ficou inviável e surgiu o Facebook. Foi aí que comecei a testar com quantas palavras se pode contar uma história, com quantas letras se decifra um coração, com quantas vírgulas é possível segurar a respiração para fazer um bom suspense. Assim, surgiu este livro, feito de pequenas mensagens, todas lançadas no mar do Facebook, à espera de leitores. Essa experiência me trouxe à memória a existência do meu diário, escrito entre os 13 e 16 anos, que era hermeticamente fechado com barbantes e guardado no fundo da gaveta. E também do outro diário, aos 18 anos, de uma viagem que fiz pela América do Sul. O livro é feito de postagens diárias, anotações desconexas das coisas que se vê e que se vive, ou, também, exercício da memória. Escrever Felicidade invisível foi como ficar debruçado na janela e observar o ritmo, o cheiro, o som e a poesia do tempo que passa.