Desde criança Francisco Gregório Filho tinha certeza de que gostava de contar histórias. E de fazer pipas. As mais lindas, mais coloridas, obras de arte, é verdade, com alma até, pode-se dizer. O tempo, entretanto, desviou seus caminhos para as artes cênicas e outros projetos. Mas logo que ele começou a ler tragédias, comédias, dramaturgia da língua portuguesa, especialmente a brasileira, lendas, mitos e fábulas, o gosto do contar perdido na infância, voltou e não o abandonou mais. Os enredos das narrativas presentes em "Dona Baratinha" desenrolam-se em um passado indeterminado, apresentando fatos dissociados da realidade, todos repletos de encantamento. São histórias de bichos, de gigantes e de gente comum. Quatro tramas que o povo conta há muitos anos, capazes de levar o jovem leitor a divertidos e emocionantes mundos imaginários.