Com o fim da Guerra Fria, o mundo vislumbrou a possibilidade de uma nova ordem internacional em que reinariam a paz e a cooperação, e bombas e mísseis seriam meros elementos de ficção. O sonho, no entanto, não se tornou realidade, ou teve, pelo menos, sua concretização adiada. Em O retorno da história e o fim dos sonhos, Robert Kagan, historiador, especialista em política externa e colunista do The Washington Post, analisa o porquê disso. Embora os EUA continuem sendo "a" superpotência, outros países surgiram para disputar um pedaço desta hegemonia, como a China, a Rússia e a Índia, entre outros, trazendo novas ameaças de conflitos regionais. Kagan - que foi analista de política externa do candidato republicano, John McCain, na última corrida presidencial norte-americana - expõe com maestria as mais importantes questões que os países liberais e democráticos devem encarar para que possam ser protagonistas e não coadjuvantes da história