Para tal tarefa, a autora faz uma leitura diacrônica das representações femininas nas artes e na literatura, partindo das primeiras manifestações escultórias do feminino na pré-história mais exatamente nos períodos Paleolítico e Neolítico e seus desdobramentos nas artes cretenses, minóica e grega para em seguida, contemplar a face judaico-cristã, que propôs uma redefinição para o feminino a partir das representações da Virgem Maria e de algumas santas. Prosseguindo esse percurso, Marquetti explora a dimensão afrodisíaca do feminino encarnada pelas jovens heroínas dos contos maravilhosos e dos romances de origem européia.