Uma idéia que nasceu em novembro de 2001, quando morava em Florianópolis, e começou a ser colocada em prática poucos meses depois, em um contato com Francisco Anele Filho. A idéia era escrever um livro sobre a Rádio Continental e encartar um CD com as gravações dos músicos gaúchos que a rádio produzia e rodava. Àquela altura, eu sequer sabia se as fitas existiam. Poucas rádios preservam a sua história. Ainda mais uma emissora que havia mudado de administração e de programação em 1980 e trocado de dono em 1986. Mas a história da Continental é especial. Monsieur Anele tinha as gravações dos músicos porto-alegrenses que rodavam nos anos 70 na Rádio Continental 1120 AM A Superquente. E ele se dispôs a abrir o baú. Graças, a Anele. Graças também a Júlio Fürst, o Mr. Lee, que foi o primeiro guardião das fitas um importante capítulo da história da música de Porto Alegre está preservado, e pode voltar a emocionar todos os ouvintes da Continental e ser melhor conhecido pelas novas (...)