O diferencial da obra está no fato de que a autora não assumiu uma posição estanque de defesa dos minoritários, tampouco uma posição de ataque ao controlador. Ao revés, o verdadeiro desafio esteve no contrabalanceamento do estudo sobre o legítimo poder conferido ao controlador, com os interesses dos minoritários. Para tanto, a autora conferiu ao tema um tratamento de composição de interesses mediante o estabelecimento de limites aos poderes do controlador na exata medida necessária à proteção das minorias, sem contudo, minimizar o predomínio da maioria. Priscila M.P. Corrêa da Fonseca Professora de Direito Comercial da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo