Na última parte de Canga (\\\"Lisura\\\"), Nejar parece ter concentrado tudo na experiência de Jesualdo Monte, mas de tal maneira que o seu trágico mais se assemelha a uma fusão de páscoa e sexta-feira santa, trazida no clima de um outono distante, a vida e a morte nostálgicas uma da outra, na infância como na juventude, na expectativa do homem que é seu próprio destino truncado, e, no entanto, destino. (...) Se me fosse imposta a necessidade de eleger, no âmbito da poética de Nejar, eu elegeria, para minha própria morte, os poemas de \\\"Lisura\\\". (Ernani Reichman)