Trata-se de um livro eminentemente prático. O autor reflete sobre sua experiência de catequista contador de histórias. Tem consciência da importância dessa atividade na catequese. O encantamento, dimensão indispensável da educação infantil, hoje tão mal trabalhado pela mídia e pelo caráter pagão de tantas histórias e entretenimentos para "baixinhos", precisa ser recuperado pela educação religiosa, pois é o caminho natural do reconhecimento do sentido transcendente da vida, para termos o reconhecimento de Deus. A obra, numa primeira parte, analisa a estrutura das "histórias", tendo como referencial a história da entrada de Jesus em Jerusalém. Chama depois atenção para os diversos elementos que contribuem para o sucesso pedagógico de toda história. Na segunda parte procura mostrar concretamente, mediante oito exemplos, dos quais quatro indiretamente bíblicos, como se podem estruturar as histórias. Uma bibliografia permite aprofundar os aspectos que pareçam mais importantes a cada leitor.