Conto e poesias: fragmentos do cotidiano, obra ora apresentada, resulta das experiências do Autor pelas estradas da vida. São palavras que foram tomando forma durante a primeira metade dos anos oitenta do século XX. Expressa, nada mais nada menos, do que a materialização de alguns momentos em que a inspiração o levou a rabiscar algumas linhas na tentativa de retratar o dia a dia existencial em forma de conto e de poemas. Nas páginas desta obra, é possível debruçar o olhar sobre poemas que falam do nascer e do morrer. Deparar-se também com poemas que falam da luta pela sobrevivência social de mulheres e homens como eu e você. De igual modo, vai poder fixar o olhar em poemas que tentam traduzir a paixão e o amor entre o homem e a mulher. Neste diapasão, há poemas que expressam a situação de opressão e de dor dos esquecidos que vivem o dia a dia com a falta de um bocado para comer, sem um lugar para morar, sem saber o que é cidadania e dignidade humana. São linhas que procuram traduzir, poeticamente, os acontecimentos existenciais do dia a dia; pois a vida, em sua manifestação natural e histórica, expressa e exala a pura poesia. Traduzi-la em palavras, nada mais é do que uma tentativa de materializar o belo em signos e significados. Assim, fenômenos biológicos, acontecimentos sociais e manifestações culturais estão no substrato que faz a inspiração poética se tornar pura realidade. E é isso que o Manoel Cipriano, autor da presente obra, tenta expressar em seus versos e poemas. Dúvidas não há de que esta é ainda uma obra inacabada, pois não poderia ter a pretensão de ser a palavra final sobre o poético, nem esta seria a intenção do Autor, uma vez que a vida não se prende aos limitados conceitos que dela se fazem; além do que, a busca da perfeição faz com que a atividade literária se submeta aos limites da imperfeição humana. Por ser um texto simples, assim como simples são as mãos daquele que o escreveu, o objetivo deste trabalho é o de, tão somente, expressar e levar