Na obra, Eduardo Frieiro analisa desde aspectos gráficos como a impressão até assuntos como os grandes leitores (bibliófilos, bibliômanos e bibliopiratas); o gosto da leitura utilizada como crescimento humano; os clássicos; o que é a vida intelectual; os inimigos dos livros, as pragas, os cuidados e os remédios para prolongar a vida dos livros, e conselhos úteis para manutenção da uma biblioteca; livros para poucos e livros para muitos; livros curiosos, ridículos, extravagantes e singulares; e muito mais. No capítulo “A patologia dos livros”, o autor escreve: “A umidade e a fauna devoradora dos livros exigem atenções e trabalhos constantes. A limpeza e vigilância são os únicos remédios ao nosso alcance. Mas, afinal, por que havemos de deter a obra da vida, que se alimenta de cadáveres? Sem dúvida porque não podemos conceber a destruição total de nós próprios nem a de tudo aquilo que amamos e se incorpora ao nosso destino”.