Durante a execução de uma sonata, os ouvintes acharam que o anel de Mozart era mágico. Ele tirou-o do dedo. Surpreenderam-se as pessoas ao perceberem que, sem o anel, a música continuava belíssima. Aplicação, genialidade e encantamento marcaram a trajetória daquele que foi um dos gênios da música do século XVIII. "Você gosta de mim?" Em criança, Mozart costumava fazer esta pergunta às pessoas que o cercavam. E quando, brincando, elas lhe diziam que não, imediatamente lagrimas rolavam de seus olhos. Dono de um coração sensível e uma alma apaixonada, Mozart encantou as cortes européias, revelando-se um gênio, cuja obra é eterna. Nada mais oportuno, no ano da comemoração do bicentenário do célebre compositor austríaco, aclamado no mundo inteiro: o lançamento pela Editora Revan , em segunda e incrementada edição, de A vida de Mozart, primorosa biografia elaborada por Stendhal. A infância, a fase mais profícua e extraordinária da vida do compositor, é enfocada mais detalhadamente. A descoberta da música aos três anos de idade, as primeiras apresentações, tudo é narrado de forma cativante e envolvente, num texto leve, acessível a iniciantes, mas que certamente agradará também aos apreciadores da música de Mozart, talvez o mais popular de todos os compositores clássicos, criador de obras-primas como A flauta mágica, Don Giovanni, As bodas de Figaro e centenas de outras