Se os discursos coloniais são constituídos por, ou pelo menos em grande parte se sustentam sobre promessas, em que medida qualquer reivindicação à história pode escapar ao processo de assimilação? O que a história pode prometer - e o que ela realmente pode cumprir - que já não tenha sido sobredeterminado por sua formulação enquanto promessa? Ao traçar o papel dos discursos proféticos e messiânicos desde os primeiros viajantes portugueses até sua teorização na filosofia messiânica de Vieira, discute-se neste livro não apenas como a história se constitui como promessa, mas também o que e de que modo a história promete.