A motivação para lançar esta nova edição é a mesma que me inspirou a abordar destacadamente o tema mais relevante no âmbito do Direito. Não só em sede no Direito das Famílias. O fato é que, independentemente das causas e suas motivações, algo urge ser feito, e agora! E esta é a ideia: trazer à discussão questões controvertidas, no âmbito doutrinário e jurisprudencial. Daí o formato escolhido. Certamente inusitado. Atentando à multiplicidade de facetas em que se desdobra a temática dos alimentos, são abordadas apenas temas pontuais. São apresentados de modo articulado, na forma de assertiva. Depois vem a devida explicação, trazendo não só posições convergentes, mas também as vozes discordantes, e antecedentes jurisprudenciais. Claro que as afirmativas não têm caráter de definitividade. Ninguém de sã consciência pode dizer que o leque das hipóteses trazidas é de fácil compreensão, dispõe de interpretação uniforme e, muito menos, que tem aplicação de forma pacífica. A par disso, há o dinamismo da vida, a evolução dos meios de comunicação, a velocidade com que circulam as notícias nas redes virtuais. Tal aceleração acaba por diminuir o tempo de atenção que se consegue dar a qualquer coisa. Seja o que for. Todo mundo tem pressa, tem ânsia de saber, de estar atualizado, de interagir de modo instantâneo. Cabe uma alerta a quem não conhece meu jeito de expressar minhas ideias. Em tema tão sensível não há como deixar de externar as próprias opiniões e convicções. Nada que comprometa a cientificidade do trabalho. Afinal, este é o compromisso de todos que se sentem responsáveis em legar uma Justiça mais justa, mais rente à realidade da vida.