A governança universitária é uma responsabilidade que não pertence apenas aos mandatários de momento. Ela vem de longe, desde o primeiro reitor e desde os primeiros pró-reitores, diretores de unidades ou chefes de departamentos. Este processo cumulativo, repleto de lições, não tem limites no tempo dos mandatos. Possíveis exceções apenas confirmam esta regra de boa continuidade. A universidade de hoje é também fruto do trabalho dos que a fizeram ontem e a universidade do futuro será, em boa parte, o que pensamos, discutimos e equacionamos nos dias correntes. Zelando pelo contínuo aprimoramento dos métodos de gestão, os dirigentes acadêmicos obrigam-se a asseverar uma segurança orçamentária no curto, médio e longo prazo, capaz de oferecer o melhor ambiente possível de previsibilidade para a realização das atividades-fim da instituição. A crise nascida entre 2010 e 2013, que é real, vem sendo uma dura prova. A Universidade de São Paulo, no entanto, se move. Uma fase de escassez de meios, necessária à recomposição de possibilidades, não impede a marcha em direção a novos objetivos. Este livro identifica as causas do desequilíbrio financeiro da Universidade de São Paulo, no período de 2010 a 2014. Além da análise factual, a obra propõe medidas para que desequilíbrios semelhantes sejam evitados no futuro. Trata-se de uma contribuição para o aprimoramento da governança universitária e da tomada de decisões nas universidades públicas brasileiras. A governança universitária é uma responsabilidade que não pertence apenas aos mandatários de momento. Ela vem de longe, desde o primeiro reitor e desde os primeiros pró-reitores, diretores de unidades ou chefes de departamentos. Este processo cumulativo, repleto de lições, não tem limites no tempo dos mandatos. Possíveis exceções apenas confirmam esta regra de boa continuidade. A universidade de hoje é também fruto do trabalho dos que a fizeram ontem e a universidade do futuro será, em boa parte, o que pensamos, discutimos e equacionamos nos dias correntes. Zelando pelo contínuo aprimoramento dos métodos de gestão, os dirigentes acadêmicos obrigam-se a asseverar uma segurança orçamentária no curto, médio e longo prazo, capaz de oferecer o melhor ambiente possível de previsibilidade para a realização das atividades-fim da instituição. A crise nascida entre 2010 e 2013, que é real, vem sendo uma dura prova. A Universidade de São Paulo, no entanto, se move.