Este livro aborda o movimento fragmentário que marca a segunda metade do século XIX e as primeiras décadas do século XX. Suas raízes remontam ao romantismo do século XIX como movimento intelectual que valoriza a vida subjetiva. Seus ecos serão ainda encontrados na New Age, na revolta de 1968 e no movimento ecológico dos nossos dias. Trata-se da busca de outra modernidade, diferente daquela proposta pela razão instrumental de diversas orientações ideológicas, da busca de uma renovação da totalidade da forma de viver, capaz de reconciliar homem e natureza, opondo-se aos “prejuízos trazidos pela civilização moderna”, pela urbanização e pelos riscos da tecnologia.