Em Leituras educadoras, a leitura frequente e variada é vista como exercício formativo fundamental para a vida docente. De fato, se não houver intimidade com a leitura, a ação dos professores se enfraquecerá e poderá perder boa parte de sua credibilidade. Soarão incoerentes, como é óbvio, suas recomendações para que os alunos leiam. Conforme afirma o antigo adágio, ninguém dá aquilo que não tem, somente professores que gostam de ler (e gostam muito!) conseguirão estimular os estudantes a verem nos livros um convite ao prazer das descobertas, ao autoconhecimento, ao crescimento pessoal, à reflexão, à pesquisa, ao estudo. Se a leitura é uma forma de felicidade, como pensava o escritor francês Michel de Montaigne, o único modo de averiguar tal verdade é abrir um livro e ler.