Polonês radicado no Brasil, Henryk Siewierski revela aqui uma nova visão do desterro. Para Jerusa Pires Ferreira, que escreve o prefácio da obra, há no livro "uma espécie de carta poética de achamento dos Trópicos". Ancoradouros da memória, suas composições constroem redes do mitológico à vida, do religioso ao sensorial, do abstrato ao concreto. Lê-las é passear entre pontos de observação que são verdadeiros lugares-abrigos e confirmam uma poética da descoberta maior: a de estar no mundo.