A diversidade dos objetos de investigação traçados neste livro percorre um longo caminho, que vai desde uma análise da experiência norte-america sobre as ações afirmativas, passa pelo movimento organizado da cultura Hip-Hop no Brasil, deflagra, a partir das narrativas orais, os proesso de educação e memória sobre o que vem a ser quilombola, até chegar ao pertencimento racial e às relações sociais estabelecidos em alguns espaços escolares da região amazônica. As discussões trazidas à tona apontam, sobretudo, para a valorização da identidade negra no sistema educacional brasileiro e para o fortalecimento de uma identidade positiva no tocante à superação da marca racial por meio das políticas de ações afirmativas e marcos regulatórios.