O escopo deste trabalho não é servir basicamente de referência doutrinária, particularmente porque na seara do Direito Societário, não obstante a escassez de títulos, o que mais se viu até hoje foram digressões teóricas, muitas delas embasadas em realidades alienígenas, totalmente desamparadas do cotidiano brasileiro das relações empresariais. Crítico permanente da importação de soluções jurídicas prontas, e calcado em sua experiência prática de advogado militante, seja no serviço público federal, como procurador federal lotado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), seja na iniciativa privada, como patrono dos interesses de acionistas minoritários em embates societários, o autor buscou aqui descortinar um panorama da realidade societária brasileira.