A escola é um campo de conflitos constituído por indivíduos que exercem diferentes papéis interdependentes, suas ações influenciam e são influenciadas pelos outros a todo momento. Assim, acreditamos que professores estão imersos numa teia de interdependências que não lhes permite perceber com clareza as relações de poder a que estão submetidos. O professor se sente coagido pelas normas e regras de funcionamento da escola e não percebe que também exerce força coercitiva em relação ao outro, favorecendo práticas tradicionais escolares que impulsionam o desenvolvimento do mal-estar docente. Nesse sentido, a presente obra objetiva analisar a coerção da instituição escolar que ocorre entre governo do estado, equipe escolar, alunos e comunidade e as percepções de professores sobre a violência que permeia esse contexto. Participou do estudo um grupo de professores que leciona em escolas do interior paulista. [...]