Pela primeira vez surge um livro que fornece orientações básicas aos cidadãos que vão aos Juizados Cíveis sem advogado. Há urgente necessidade de se oferecer informações e auxílio. Os comentários destinados ao cidadão em geral, aos leigos, compõem apenas uma rápida primeira parte deste livro (um pequeno manual) , encontrando-se na segunda parte uma análise mais longa e aprofundada das Leis 9.099/95 e Lei 10.259/01.Observa-se na prática que são muitas as dificuldades que se apresentam aos cidadãos 'desassistidos' (sem advogados), e por este motivo a estes são oferecidas advertências, conselhos e sugestões. A segunda parte propõe-se a compor a VISÃO DO ADVOGADO, eis que os mais conhecidos comentadores desta matéria jurídica são juízes. Verdade seja dita, o advogado permanece próximo ao cidadão, ao seu lado, e o juiz, ao contrário, só pode manter-se eqüidistante das partes opostas, permanecendo assim, sempre, com a visibilidade afetada. As recentes dificuldades diante do acúmulo de milhares de processos confirmam 'a vitoriosa experiência brasileira retratada nos juizados especiais', caso não funcionassem estariam vazios. O Brasil sofre, portanto, uma profunda modificação silenciosa na atitude de seus cidadãos, possivelmente estamos no princípio do fim da lastimável ' cultura brasileira da impunidade'. E a repercussão social disto é de incomensurável importância.Os aspectos positivos dos Juizados são muitos, inclusive rapidez, eficiência, segurança, em geral gratuidade e confiabilidade.