De uma maneira ou de outra, todos nós somos criadores. A criatividade é uma característica quase que inerente ao ser humano. É verdade que existem graus de criatividade, o que, em parte, diferencia os artesãos de grandes pintores e escultores. Mas é verdade também, que a alma de toda criação se deve não somente à capacidade criativa de seu criador, mas também à coragem dele - a coragem de superar adversidades, de conviver com a falta de reconhecimento, de criar mesmo com limitações físicas, enfim, uma espécie de coragem que consiste em não privar o mundo de seu gênio criativo. Partindo dessa premissa, Paul Johnson estuda alguns dos grandes criadores da história ocidental de áreas como arte, literatura, moda e música, personalidades como Shakespeare, Bach, T. S. Eliot, assim como pares de criadores que representam idéias contrastantes, tais como Dante e Chaucer, Wagner e Verdi, Victor Hugo e Charles Dickens, Balenciaga e Dior, Picasso e Walt Disney, entre outros. O leitor descobrirá que, apesar de todas as agruras relacionadas ao trabalho criativo, a vida de um criador apresenta aspectos peculiares e é repleta de formas estranhas de satisfação, o que faz sua existência ser mais do que privilegiada.