Este é um estudo sobre os direitos individuais, sociais e coletivos, cuja banalização em documentos legais tem possibilitado ao judiciário atuar como um poder totalitário dentro das sociedades modernas. É com a justi cativa teórica de proteger esses direitos, que o judiciário impõe à sociedade uma agenda política com custos econômicos indesejáveis e imprevistos à população. Ademais, entra em con ito com outro valor universal: a democracia. O fenômeno de uma elite planejadora, que possui o monopólio do saber, não é algo novo no pensamento humano; encontra correspondência nas doutrinas do chamado coletivismo. Os resultados desastrosos foram registrados pela história, economia e literatura. As evidências empíricas atestam que, ao transferir competências para dispôr sobre direitos e obrigações à órgãos não eleitos, a sociedade tende a experimentar dolorosas consequências.