Este livro é uma pequena homenagem à obra e ao artista Aleijadinho (1738-1814), neste ano de comemoração dos 200 anos de sua morte. Com a incumbência de levar água para o mestre, daí o título da obra Cadê a água do mestre Aleijadinho?, João Filismino, que é um personagem fictício, faz um "tour" pelas escadarias que levam até Aleijadinho, dando carona ao leitor, que vai conhecendo, junto com o menino, um pouco sobre as esculturas dos profetas do arraial de Congonhas do Campo, consideradas as obras-primas de Aleijadinho. Como ele não conhecia o mestre e não sabia direito como chegar até ele, ao passar pelas esculturas, João Filismino fica imaginando mil coisas, como uma criança que não sabe que aquelas "pessoas paradas" eram esculturas, e até fala com elas pedindo informações de como chegar ao ateliê. Por causa disso, ele vai explorando cada detalhe, como o filactério que o profeta Isaías segura na mão esquerda; a pena que o profeta Jeremias exibe e o leão que está aos pés do profeta Daniel.