Um astro em ascensão no conservadorismo, Mathieu Bock-Côté defende, em plena era de louvor à diversidade, a preservação da identidade do Quebec. Além de comentarista da política norte-americana e da política europeia, ele é sociólogo e professor universitário. Neste livro, sua objeção ao consenso em torno das políticas de reconhecimento é fundamentada tanto histórica como filosoficamente. O Multiculturalismo como Religião Política é um ensaio teórico, mesclado com crônica, sobre a absolutização do valor da pluralidade pela esquerda e sobre a oportunidade concedida à direita de repensar as bases da filosofia política. Contra a acusação de que o conservadorismo leva ao fascismo, o autor relembra aos conservadores a sua vocação de antitotalitários. Esta obra, tão polêmica quanto perspicaz, é adequada para entender a guerra cultural hoje em curso. Assim como para que os partidários de qualquer dos seus lados descubram as origens da sua posição e os desafios impostos a ela.