Um rico aristocrata é roubado. Assim tem início uma sátira à monarquia. Os personagens se dividem em duas classes: os amorais e as vítimas. Uma obra que transforma um acontecimento comum em algo revelador das muitas faces da sociedade brasileira da época. A obra marca o lado agressivo e sarcástico do autor.Publicado em folhetins, na Gazeta de Notícias do Rio de Janeiro em 1882, este livro é um romance de ritmo ágil e divertido, diferente da principal obra de Raul Pompeia, O Ateneu. Seu personagem principal é Manuel Paiva, e o caso é livremente baseado no roubo das joias de D. Pedro II, de quem o autor era crítico ferrenho, pois como republicano, queria por fim ao Império e à família real.