Trata-se da história de Alvarenga, que se sentia abandonado pelas forças da Revolução, por ter sido deixado de lado na sigla MMDC. Lutou muito na erraticidade para ver o seu nome incluído entre os dos participantes do ataque de peito aberto ao chamado "ninho das metralhadoras" dos tenentes getulistas na praça da República. No dia 9 de julho de 1997, ele foi devidamente reconhecido. Jerê, por mais que lutasse, não conseguiu sozinho incluir o nome de Alvarenga na sigla MMDC. Foi o então governador de São Paulo, Mário Covas, quem completou a missão do jovem revolucionário. O dia 9 de julho, data em que oficialmente começou a Revolução dos paulistas contra a ditadura de Getulio Vargas, era apenas ponto facultativo em São Paulo. No entanto, a lei federal nº 9.093/95 autorizava que os Estados tivessem um acontecimento e uma data nas comemorações oficiais, de modo que Mário Covas lançou o dia 9 de julho como data oficial no calendário do Estado, criando a comenda "Colar Cruz de Alvarenga e dos Heróis Anônimos". O objetivo era homenagear outros estudantes que também tiveram destaque na vida estudantil do país. A lei nº 9.497 foi promulgada em 5 de março de 1997. Graças a esta comenda, Alvarenga, que tombara na revolta de 1932, passou a integrar o quarteto da sigla MMDC.