O livro resgata a memória de uma época de grande ofensividade sindical e de intensa mobilização e traça um paralelo com o legado de um processo de informatização total, que desestabilizou e reduziu o poder de resistência e reivindicação dos trabalhadores bancários. Mesmo com a retomada gradativa das mobilizações que culminaram no grande movimento grevista de 2004, a redução quantitativa da categoria e os novos recursos tecnológicos e organizacionais impedem o sucesso das formas de pressão e, portanto, a possibilidade de que sejam revividos os movimentos grevistas, pelo menos nos termos que tanto caracterizaram os bancários no contexto do movimento sindical brasileiro.