NOVO LIVRO DE EDNEY SILVESTRE, AUTOR DO PREMIADO SE EU FECHAR OS OLHOS AGORA Maggie, a protagonista da novela e da peça que compõem Boa noite a todos, é uma dessas personagens que ganham vida a partir das páginas do livro. A convivência com seu drama - o de uma mulher cuja memória começa rapidamente a se esfacelar - é um profundo e emocionante aprendizado sobre a alma humana. Maggie conheceu na Europa dos anos 1960 e 70 a liberdade que os anos de chumbo tolhiam no Brasil de então. Essa liberdade teve, no entanto, como revés, a ausência de uma terra firme à qual se prender. Marcada pelo destino dos expatriados, ela enfrenta agora a perda do pouco que lhe resta de identidade: a lembrança dos deleites e dos infortúnios de uma existência intensa. Boa noite a todos representa mais um patamar no edifício literário em que Silvestre abriga e situa a geração que se formou sob as grandes transformações políticas e sociais da segunda metade do século XX. ·Escritor e jornalista, Edney Silvestre foi correspondente em Nova York do jornal O Globo e da TV Globo e apresentador do programa GloboNews Literatura. Estreou na ficção com o romance Se eu fechar os olhos agora - vencedor do Jabuti de Melhor Romance e do Prêmio São Paulo de Literatura -, lançado em outros sete países, e publicou ainda os romances A felicidade é fácil e Vidas provisórias. Maggie, a protagonista da novela e da peça que compõem "Boa Noite A Todos", é uma dessas personagens que ganham vida a partir das páginas do livro. A convivência com seu drama - o de uma mulher cuja memória começa rapidamente a se esfacelar - é um profundo e emocionante aprendizado sobre a alma humana. Maggie conheceu na Europa dos anos 1960 e 70 a liberdade que os anos de chumbo tolhiam no Brasil de então. Essa liberdade teve, no entanto, como revés, a ausência de uma terra firme à qual se prender. Marcada pelo destino dos expatriados, ela enfrenta agora a perda do pouco que lhe resta de identidade: a lembrança dos deleites e dos infortúnios de uma existência intensa. "Boa Noite A Todos" representa mais um patamar no edifício literário em que Silvestre abriga e situa a geração que se formou sob as grandes transformações políticas e sociais da segunda metade do século XX.