O livro aborda os principais problemas da Amazônia, escrito por Jorge Babot Miranda, economista que viveu no Belém do Pará quando exercia a função de Presidente do Banco da Amazônia. A obra faz um relato sucinto dos primeiros tempos da descoberta da 'grande área', do período Colonial e sua colonização pela borracha. Aborda o esforço do Governo Federal para integrá-la ao Brasil desenvolvido, com a criação de órgãos dinamizadores de sua economia. São discutidos também alguns temas palpitantes que freqüentam hoje as páginas diárias da imprensa, como o desmatamento da floresta, tendo a pecuária e a soja como os principais vilões; a pirataria dos recursos minerais, o mesmo acontecendo com a flora e a fauna; a problemática dos índios e da garimpagem e sua atividade predatória. Aborda também as preocupações do Governo Federal com a vigilância, com a criação do Projeto SIVAM - 'Sistema de Vigilância da Amazônia' e o do 'Programa Calha Norte', propostas de integração do espaço amazônico que assinalam a nossa presença numa área tão cobiçada. O livro termina levantando o tema que é a razão principal desta obra - a cobiça internacional, vinda de outros povos, e o papel do Direito internacional, hoje em descrédito pela prepotência dos países hegemônicos, com seu poderio bélico.