Lingüistas, antropólogos, historiadores e geógrafos preocupados com a coexistência de várias líguas no território de uma mesma nação têm se dedicado bastante aos estudos lingüísticos abarcando relações com o espaço geográfico. No entanto, freqüentemente, negligenciam a questão da língua como instrumento de dominação. Como o ato de falar é, em grande parte, um ato político, GEOGRAFIA LINGÜÍSTICA: DOMINAÇÂO E LIBERDADE, analisa de que modo as estruturas de pensamento do povo nativo de determinada região são desmobilizadas quando uma lingua oficial é imposta no local. Obra oportuna num momento em que a questão nacional ganha força em tempos de globalização.