Poeta, historiador, soldado, pirata, explorador, parlamentar, cortesão, agricultor, preso político, herói nacional e inimigo público, o autor deste relato é uma das figuras mais controvertidas da Renascença inglesa no reinado de Elizabeth I. Embrenhado na floresta amazônica durante um mês, chegou a um lugar remoto cujas riquezas não satisfaziam a avidez da corte. Para a rainha a aventura inóspita do pirata e aventureiro Walter Ralegh não passava de uma jogada autopromocional. Para o público leitor, foram necessárias duas edições no mesmo ano, e um milhão de cópias, um número assombroso naqueles tempos.