Os trabalhadores modernos se comunicam constantemente. Seus dias são definidos por uma enxurrada sem fim de mensagens e de conversas digitais — um estado de constante falatório ansioso do qual ninguém consegue se desconectar, impedindo-os de obter espaço cognitivo suficiente para realizar um trabalho substancial. Antigamente, o e-mail parecia uma tecnologia de ponta, mas uma revisão mais profunda das evidências atuais nos revela que o fluxo de trabalho da mente coletiva hiperativa que ele ajudou a criar se tornou um desastre de produtividade, reduzindo a rentabilidade e, talvez, até desacelerando o crescimento econômico geral. O que é igualmente preocupante: ele faz com que nos sintamos mal. Os seres humanos simplesmente não foram programados para estarem em constante comunicação digital. Nós nos acostumamos tanto com os dias de trabalho que giram em torno da caixa de entrada que é difícil imaginar alternativas. Mas elas existem.