Esta novela, escrita num período de 53 dias, é uma alegoria sobre o pensamento de que o pernambucano é, por essência, politizado. Acabou-se o que era doce! tem o sentido do final da democracia, mas também quer dizer que terminou, para a população, o período de trabalho do médico na cidade. É uma novela cheia de ironias e oferece uma visão bem-humorada dos fatos. A inusitada manifestação das mulheres, por exemplo, se contrapõe à Marcha da Família com Deus Pela Liberdade. O ato público tem um desfecho surpreendente quando o médico é levado preso dentro do próprio carro.