Quando o pintor norueguês Alfredo Andersen (1860-1935) desembarcou no Brasil em 1893, não imaginava que ali permaneceria o resto de sua vida. Teve sua formação artística realizada em ateliês particulares na Noruega e na Academia de Belas Artes de Copenhagen, na Dinamarca.Gostava muito de navegar e chegou ao Paraná por um acaso, mas ali permaneceu por conta das relações que criou, especialmente com a população nativa e com os imigrantes. Encontrou uma clientela ávida por suas pinturas e criou uma importante escola de pintura em Curitiba no começo do século XX.No entanto, a imagem construída pela historiografia regionalista, que o elevou à categoria de pai da pintura paranaense não parece dar conta das tensões e ambiguidades que perpassaram a sua trajetória. O livro busca contar a história da transformação deste pintor marinheiro em norueguês caboclo, sempre em conexão com o seu entorno, lançando nova luz sobre este importante artista brasileiro.Quando o pintor norueguês Alfredo Andersen (1860-1935) desembarcou no Brasil em 1893, não imaginava que ali permaneceria o resto de sua vida. Teve sua formação artística realizada em ateliês particulares na Noruega e na Academia de Belas Artes de Copenhagen, na Dinamarca. Gostava muito de navegar e chegou ao Paraná por um acaso, mas ali permaneceu por conta das relações que criou, especialmente com a população nativa e com os imigrantes. Encontrou uma clientela ávida por suas pinturas e criou uma importante escola de pintura em Curitiba no começo do século XX. No entanto, a imagem construída pela historiografia regionalista, que o elevou à categoria de pai da pintura paranaense não parece dar conta das tensões e ambiguidades que perpassaram a sua trajetória. O livro busca contar a história da transformação deste pintor marinheiro em norueguês caboclo, sempre em conexão com o seu entorno, lançando nova luz sobre este importante artista brasileiro.