Paul Skoglund, o protagonista de “Pior que a morte”, de Daniel Hecht, sofre de Síndrome de Tourette, o que o impede de conseguir emprego, apesar da formação e do currículo invejáveis. Passa a vida tentando dosar a quantidade ideal dos medicamentos necessários ao controle de sua doença para manter um estado mental mais criativo e próximo ao normal. “Pior que a morte” vai além da solução de um quebra-cabeça e de um mero livro de suspense. É rico em detalhes psicológicos, faz referências ao cérebro humano, seu funcionamento e seu poder de influenciar a personalidade de um indivíduo. Também aborda os realcionamentos dos pais com os filhos, pois Paul tenta provar que é um bom pai e luta pela guarda do garoto. Trata-se de um excelente thriller, com elementos aterrorizantes de suspense e tensão. As pistas, pesquisas e especulações adotadas para resolver o mistério culminam num final surpreendente.