Com abordagem clara e acessível, a autora mostra como a retratação consigo mesmo auxilia na superação da baixa autoestima, da autoculpa, dos ressentimentos, das mágoas e das frustrações, elementos que representam forte obstáculo à saúde e evolução pessoais. No texto são propostas técnicas eficazes para a autorreconciliação afetiva que tem como resultado, entre outros benefícios, maior segurança pessoal e estabilidade emocional. Esta condição favorece o desenvolvimento gradual do abertismo e da empatia nas relações interpessoais, aumentando as possibilidades de assistência, ou seja, ajuda, ajustes e acertos com os demais integrantes do grupo com o qual convive. Com a reconciliação, a pessoa passa a adotar atitude participativa, assumindo maior responsabilidade perante a própria vida, já que, conforme as palavras da autora, “não adianta tentar terceirizar a autocura”.