Desde o advento da ciência moderna, uma pergunta interessou aos filósofos: como deve ser pensada a faculdade de conhecer a partir dos desenvolvimentos das pesquisas científicas? Uma das respostas mais importantes a essa pergunta foi dada pelo filósofo norte-americano Willard van Orman Quine em seu influente artigo "Epistemologia Naturalizada", de 1969. Este livro apresenta a posição naturalista de Quine, que indica que a teoria do conhecimento deve ser feita em conjunção com as ciências naturais, especialmente com a Psicologia. Para Quine, a natureza de nossas crenças não pode ser examinada apenas com as ferramentas filosóficas, é necessário também apresentar um forte embasamento nas pesquisas empíricas acerca de como a cognição humana se dá.